Em Havana, capital de Cuba, existe um movimento cultural enorme, seja em museus, galerias, escolas, fábricas abandonadas ou cafés. A criatividade e a imaginação não se prendem a meios ou recursos: onde há espíritos artistas pode ser criada arte.
A bebida Havana Club pretende exactamente dar a conhecer ao mundo esta faceta cultural da sua cidade-natal.
É muitas vezes uma ligação que muitas marcas não sabem fazer, saber descobrir a Unique Selling Proposition baseado no próprio produto e daí criando uma vantagem comparativa que é diferenciadora e que não pode ser apropriada por mais nenhuma marca. Se este Rum é de Havana e isso é o que o diferencia porque não apostar na sua origem?
Nem sempre é preciso inventar a roda para vender um produto.

"Queremos dar a conhecer ao resto do mundo a realidade da arte cubana, uma imagem muito diferente à tradicional dos guias turísticos" refere François Renié, Director de Comunicação de Havana Club International .
E este é o segundo ponto da estratégia que faz a diferença: a marca poderia perfeitamente ter escolhido caras bonitas de Havana, as praias com água quente, até mesmo a imagem do Fidel Castro mas num raciocínio bem estruturado prefere entrar pelo mundo da cultura...
A cara do projecto é um site (www.havana-cultura.com), inteligentemente livre de muita marca - ninguém quer ver garrafinhas de Havana Club a passear no site - que serve de montra para mostrar todo o tipo de trabalho artístico de jovens locais com uma qualidade gráfica de excelência.
Depois disto, vêm obviamente as exposições das melhores obras em salas pelo mundo fora sempre com a alçada da marca. "É um dever e um prazer para Havana Club como empresa prommover a cultura do seu país de origem" indica Renié. "Ajuda a reforçar a sua origem cubana e autenticidade, representando valores muito positivos de criatividade, vitalidade, energia, comunicação, originalidade... E assim Havana Club converte-se numa marca mais atractiva para o público e mais interessante para líderes de opinião e meios de comunicação".
As marcas só têm a ganhar na aposta em cultura, sobretudo um ganho a longo-prazo na sua imagem perante os consumidores, e também um ganho em termos de orçamento porque estaremos sempre a falar em valores muito abaixo do que se paga pela comunicação convencional. O problema é que nos dias de hoje o longo-prazo é longo demais...
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