19 fevereiro 2009

Havana Club, rum mecenas

Uma bebida alcoólica também pode ser um dinamizador de cultura.
Em Havana, capital de Cuba, existe um movimento cultural enorme, seja em museus, galerias, escolas, fábricas abandonadas ou cafés. A criatividade e a imaginação não se prendem a meios ou recursos: onde há espíritos artistas pode ser criada arte.

A bebida Havana Club pretende exactamente dar a conhecer ao mundo esta faceta cultural da sua cidade-natal.
É muitas vezes uma ligação que muitas marcas não sabem fazer, saber descobrir a Unique Selling Proposition baseado no próprio produto e daí criando uma vantagem comparativa que é diferenciadora e que não pode ser apropriada por mais nenhuma marca. Se este Rum é de Havana e isso é o que o diferencia porque não apostar na sua origem?
Nem sempre é preciso inventar a roda para vender um produto.

"Queremos dar a conhecer ao resto do mundo a realidade da arte cubana, uma imagem muito diferente à tradicional dos guias turísticos" refere François Renié, Director de Comunicação de Havana Club International .
E este é o segundo ponto da estratégia que faz a diferença: a marca poderia perfeitamente ter escolhido caras bonitas de Havana, as praias com água quente, até mesmo a imagem do Fidel Castro mas num raciocínio bem estruturado prefere entrar pelo mundo da cultura...

A cara do projecto é um site (www.havana-cultura.com), inteligentemente livre de muita marca - ninguém quer ver garrafinhas de Havana Club a passear no site - que serve de montra para mostrar todo o tipo de trabalho artístico de jovens locais com uma qualidade gráfica de excelência.

Depois disto, vêm obviamente as exposições das melhores obras em salas pelo mundo fora sempre com a alçada da marca. "É um dever e um prazer para Havana Club como empresa prommover a cultura do seu país de origem" indica Renié. "Ajuda a reforçar a sua origem cubana e autenticidade, representando valores muito positivos de criatividade, vitalidade, energia, comunicação, originalidade... E assim Havana Club converte-se numa marca mais atractiva para o público e mais interessante para líderes de opinião e meios de comunicação".

As marcas só têm a ganhar na aposta em cultura, sobretudo um ganho a longo-prazo na sua imagem perante os consumidores, e também um ganho em termos de orçamento porque estaremos sempre a falar em valores muito abaixo do que se paga pela comunicação convencional. O problema é que nos dias de hoje o longo-prazo é longo demais...

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